sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍIRITA

      Allan Kardec, em "Obras Póstumas", propõe que o espiritismo seja uma doutrina natural, passível de ser interpretada ou não como religião pelos homens, isto é, capaz de colocar o homem – ou o espírito – diretamente em relação com Deus.Para efeitos didáticos, os princípios foram situados na parte superior deste artigo por serem objeto de maior interesse ao público em geral que a história do espiritismo. Além disso, alguns leitores não visualizam o artigo inteiro e podem ter uma impressão completamente equivocada do termo, dada a peculiaridade de sua história. O termo sendo referenciado pela comunidade que o integra, deve ser evidenciado por sua essência e não pelas curiosidades (que nao são poucas!), pois seria uma abordagem leviana e frívola. A doutrina espírita, de modo geral, fundamenta-se nos seguintes pontos: Na existência e unicidade de Deus, desconstruindo o dogma da Santíssima Trindade. Na existência e imortalidade do espírito, compreendido como individualidade inteligente da Criação Divina. Na defesa da reencarnação como o mecanismo natural de aperfeiçoamento dos espíritos. No conceito de criação igualitária de todos os espíritos, "simples e ignorantes" em sua origem, e destinados invariavelmente à perfeição, com aptidões idênticas para o bem ou para o mal, dado o livre-arbítrio. Na possibilidade de comunicação entre os espíritos encarnados ("vivos") e os espíritos desencarnados ("mortos"), por meio da mediunidade. Na Lei de Causa e Efeito, compreendida como mecanismo de retribuição ética universal a todos os espíritos, segundo a qual nossa condição é resultado de nossos atos passados. Na pluralidade dos mundos habitados, a ideia de que a Terra não é o único planeta com vida inteligente no universo. Além disso, podem-se citar como características secundárias:a noção de continuidade da responsabilidade individual por toda a existência do Espírito. Progressividade do Espírito dentro do processo evolutivo em todos os níveis da natureza. Volta do Espírito à matéria (reencarnação) tantas vezes quantas necessárias para alcançar a perfeição. Os espíritas não crêem na metempsicose. Ausência total de hierarquia sacerdotal. Abnegação na prática do bem, ou seja, não se deve cobrar pela prática da caridade nem o fazer visando a segundas intenções. Uso de terminologia e conceitos próprios, como, por exemplo, perispírito, Lei de Causa e Efeito, médium, Centro Espírita. Total ausência de culto a imagens, altares, etc. Ausência de rituais institucionalizados, a exemplo de batismo, culto ou cerimônia para oficializar casamento. Incentivo ao respeito para com todas as religiões e opiniões. Embora a Doutrina Espírita não seja oriunda do Brasil, este é o país que possui a maior quantidade de adeptos.[5] A Federação Espírita Brasileira, que integra o Conselho Espirita Internacional, é a principal entidade divulgadora da Doutrina Espírita no Brasil. Outra organização de vulto é a Confederação Espírita Pan-Americana. Esta última não concebe o espiritismo como religião, centrando-se apenas nos seus aspectos filosóficos e científicos.
(Fonte:Wikipédia-A Enciclopédia Livre-Google-) -Pesquisa:Rodolfo Antonio de Gaspari-


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