sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

UNIFICAÇÃO ESPÍRITA

                                                       
   
O que é: Trabalho federativo e de unificação do Movimento Espírita é uma atividade-meio que tem por objetivo fortalecer, facilitar, ampliar e aprimorar a ação do Movimento Espírita em sua atividade-fim, que é a de promover o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita.
O que realiza- Realiza um permanente contato com os Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas, promovendo a sua união e integração e colocando à disposição dos mesmos, sugestões, experiências, trabalhos e programas de apoio de que necessitem para suas atividades.
Como se estrutura - Estrutura-se pela da união dos Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas que, preservando a sua autonomia e liberdade de ação, conjugam esforços e somam experiências, objetivando o permanente fortalecimento e aprimoramento das suas atividades e do Movimento Espírita em geral.
Bezerra de Menezes - "No trabalho de unificação - O serviço de unificação em nossas fileiras é urgente mas não apressado. Uma afirmativa parece destruir a outra. Mas não é assim. É urgente porque define o objetivo a que devemos todos visar; mas não apressado, porquanto não nos compete violentar consciência alguma.
Mantenhamos o propósito de irmanar, aproximar, confraternizar e compreender e, se possível, estabeleçamos em cada lugar, onde o nome do Espiritismo apareça por legenda de luz, um grupo de estudo, ainda que reduzido, da Obra Kardequiana, à luz do Cristo de Deus.
A Doutrina Espírita possui os seus aspectos essenciais em configuração tríplice. Que ninguém seja cerceado em seus anseios de construção e produção. Quem se afeiçoe à ciência que a cultive em sua dignidade, quem se devote à filosofia que lhe engrandeça os postulados e quem se consagre à religião que lhe divinize as aspirações, mas que a base Kardequiana permaneça em tudo e todos, para que não venhamos a perder o equilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a organização.
Ensinar, mas fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar.
É indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos a Allan Kardec: sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres transitórios.
Allan Kardec nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não se faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.
Seja Allan Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o mundo conturbado espera de nós pela unificação.
Amor de Jesus sobre todos, verdade de Kardec para todos.
Bezerra de Menezes (Trechos da mensagem “Unificação”, Psic. F.C.Xavier – Reformador, dez/1975)
FONTE:
CEI - Conselho Espírita Internacional.
"Um dos maiores obstáculos capazes de retardar a propagação da Doutrina seria a falta de unidade. O único meio de evitá-la, senão quanto ao presente, pelo menos quanto ao futuro, é formulá-la em todas as suas partes e até nos mais mínimos detalhes, com tanta precisão e clareza, que impossível se torne qualquer interpretação divergente." ALLAN KARDEC, Obras Póstumas, Projeto 1868.
                                                           
                          

                                                                     Fonte e Fotos:Google
                                            Pesquisa:Autor do Blog:Rodolfo Antonio de Gaspari

ANDRÉ LUIZ

                           
O ano de 1944 marca a estréia de André Luiz no mercado editorial espírita brasileiro, revolucionando, de certo modo, a concepção geral acerca da vida pós-túmulo. "Nosso Lar" descreve as atividades de uma cidade espiritual próxima à Terra, e transforma-se em objeto de estudo, discussão e deslumbramento nos círculos espíritas do país.
Portas até então cerradas se abrem de par em par, revelando vida e trabalho, continuidade e justiça onde imperavam dúvidas e suposições.
Todos querem saber mais sobre o autor.
André Luiz não é o seu verdadeiro nome.
Dele sabe-se apenas que foi médico sanitarista, no século iniciante, e que exerceu sua profissão no Rio de Janeiro, Brasil. Segundo suas próprias palavras, optou pelo anonimato, quando da decisão de enviar notícias do além-túmulo, por compreender que "a existência humana apresenta grande maioria de vasos frágeis, que não podem conter ainda toda a verdade".
                                                                                        
Declara Emmanuel, no prefácio de "Nosso Lar", que ele, "por trazer valiosas impressões aos companheiros do mundo, necessitou despojar-se de todas as convenções, inclusive a do próprio nome, para não ferir corações amados, envolvidos ainda nos velhos mantos da ilusão."
Imensa curiosidade cerca a personalidade do benfeitor e aventam-se hipóteses, sem que se chegue à sua real identidade.
André Luiz, no entanto, fiel ao desejo de servir sem láureas, e atento ao compromisso com a verdade, prossegue derramando bênçãos em forma de livros, sem curvar-se à curiosidade geral.
Importa o que tem a dizer, de espírito à espírito.
A vaidade do nome ou sagrações passadas já não encontram eco em seu coração lúcido e enobrecido.
                                                
André Luiz foi, positivamente, dentre todos os Benfeitores que escreveram aos encarnados o que manteve fidelidade maior aos postulados espíritas, notadamente à Allan Kardec. O seu trabalho, no que concerne à forma e ao fundo, notabiliza-se em tudo pelo respeito e lealdade mantidos, ao longo do tempo, ao Codificador e à Codificação.
Por mais de quatro décadas, André Luiz trabalhou ativamente junto a Seara Espírita, lhe exornando a excelência e clarificando caminhos.
Chico Xavier, o médium que serviu de "ponte", hoje desencarnado, não pode mais oferecer mão segura à transmissão de seus ensinamentos luminosos.
Não sabemos se André Luiz retornará pela mão de outro médium.
Deste modo, resta apenas, aos espíritas e admiradores, o estudo de sua obra magnífica, calando interrogações para ater-se às lições ministradas, de mente despojada e coração agradecido.
Como ele, certamente, aguarda seja feito. (©1999-2005 Lori Marli dos Santos - Instituto André Luiz. - Conforme Lei dos Direitos Autorais nº 9.610, de 19.02.98. )

                                           

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Pesquisa:Rodolfo Antonio de Gaspari-Autor do Blog-

EMMANUEL

                           

Emmanuel foi o inesquecível guia de Chico Xavier, durante o seu longo apostolado mediúnico. Mostrou-se, em seu primeiro contato, dentro de raios luminosos em forma de cruz e com a aparência de um bondoso ancião. Mais tarde, captado por tintas mediúnicas, Emmanuel revelou-se um belo homem, ainda jovem, de porte atlético (vide imagem de materialização, em Fotografias e Lembranças), andar elegante e olhar encantador. Instado a revelar sua identidade, esquivou-se repetidas vezes, alegando razões particulares e respeitáveis, afirmando, porém, ter sido, na sua última passagem pelo Planeta, padre católico (Manuel da Nóbrega), desencarnado no Brasil. (Chico Xavier, in "Emmanuel", 1938).  Veja mais sobre Nóbrega aqui.Embora Chico Xavier tenha se iniciado no Espiritismo aos 17 anos, em 7 de maio de 1927 (fonte: FEB), apenas a partir de 1931 Emmanuel passou a guiar as suas mãos, sendo para este, segundo suas próprias palavras, um "viajante muito educado procurando domar um animal freado e irrequieto, afim de realizar uma longa excursão". (Pinga-Fogo, Edicel).
Apesar de apontamentos seguidos sobre a rígida disciplina aplicada por Emmanuel sobre Chico Xavier, este apenas teve sempre, sobre seu mentor, palavras de carinho e gratidão. E uma profunda admiração também, perceptível nesta declaração: "Solicitado para se pronunciar sobre esta ou aquela questão, notei-lhe sempre o mais alto grau de tolerância, afabilidade e doçura, tratando todos os problemas com o máximo respeito pela liberdade e pelas idéias dos outros." Ou então: "Emmanuel tem sido para mim um verdadeiro pai na Vida Espiritual, pelo carinho com que tolera as falhas, e pela bondade com que repete as lições que devo aprender. Em todos estes anos de convívio estreito, quase diário, ele me traçou programas e horários de estudo, nos quais a princípio até inclui datilografia e gramática, procurando desenvolver os meus singelos conhecimentos de curso primário, em Pedro Leopoldo, o único que fiz agora, no terreno da instrução oficial."
Emmanuel permaneceu ao lado de Chico até suas derradeiras horas no Planeta. O médium morreu na noite de domingo, 30 de junho, aos 92 anos, de parada cardíaca, na cidade de Uberaba, MG, e onde passou grande parte de sua vida.
É impossível falar em Espiritismo ou em Chico Xavier, principalmente, sem recordar este grande Espírito que ao longo de várias e laboriosas décadas, consolidou a Doutrina Espírita no Brasil. Foi através de múltiplos ensinamentos e mensagens, que Emmanuel popularizou a Terceira Revelação sobre o solo brasileiro. Suas preciosas lições e incansáveis recomendações ecoam até hoje, através de livros e lembranças, a perpetuar um trabalho de imensurável valor e que se desenvolveu, certamente, sob a direção direta do Cristo. (
©2005-2006 Instituto André Luiz - Conforme Lei dos Direitos Autorais nº 9.610, de 19.02.98.)
          



          

Pesquisa e Imagens:Google
Pesquisador:Rodolfo Antonio de Gaspari-Autor do Blog-


BEZERRA DE MENEZES

                               

O nome mais famoso do espiritismo brasileiro foi vereador e chegou a presidente da Câmara Municipal. Hoje em dia, não há espírita que não recorra ao doutor Bezerra de Menezes quando tem algum problema de saúde na família.
Nascido no ano de 1831 em Riacho do Sangue, no Ceará, Adolfo Bezerra de Menezes formou-se aos 25 anos na Escola de Medicina do Rio de Janeiro.
Conhecido por sua dedicação aos mais carentes como o "médico dos pobres", largou o posto de cirurgião-tenente do Exército - lotado no Hospital Central, além de possuir uma famosa clínica com uma clientela rica - para entrar na política.
O que Bezerra de Menezes recebia da classe abastada no seu consultório no Centro da cidade gastava com os mais pobres, não só clinicando gratuitamente, como dando a eles remédios, roupa, dinheiro, enfim, tudo de que necessitassem. Isso levou a população do bairro de São Cristóvão a pedir que ele a representasse na Câmara Municipal.

                                          
Vereador eleito pelo Partido Liberal, Bezerra de Menezes enfrentou logo a oposição do líder do Partido Conservador, Hadock Lobo, que pediu a impugnação do seu diploma, sob o argumento de que um militar da ativa não poderia exercer cargo político. Bezerra de Menezes pediu baixa do Exército e, durante vinte anos - de 1860 a 1880, ano em que presidiu o Legislativo do Município -, foi eleito vereador, deputado geral e indicado para o Senado.
Como político e jornalista, Bezerra de Menezes, em comícios e artigos, defendeu, entre outras causas, a emancipação dos escravos. Nesse período, lançou o jornal A Reforma, de orientação liberal, e criou a Estrada de Ferro Macaé-Campos, que o enriqueceu, mas acabou falindo, não só por dar tudo que tinha para os pobres, como também pela falta de apoio do Governo Imperial, que não liberou os meios para o desenvolvimento da ferrovia.
Isso não impediu que continuasse atendendo às massas carentes, já convertido à doutrina espírita, pioneiramente como médico homeopata, até falecer, pobre e amado pelo povo, em abril de 1900.
(FONTE:
Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro - Vereador histórico)
Adolfo Bezerra de Menezes, o médico dos pobres e incansável obreiro de Jesus na difusão do Espiritismo Consolador em terras brasileiras, não foi espírita desde que nasceu... Vejam um trecho do estudo sobre o grande médico e espírita, denominado o “Kardec brasileiro”, apresentado em palestra no NEU-UERJ/Faculdade de Ciências Médicas em outubro de 1999, por Eva Patrícia Baptista (graduanda do curso médico), e disponível no site PORTAL DO ESPÍRITO:
"
Adolfo Bezerra de Menezes nascera em família afortunada e católica, a 29 de agosto de 1831, em Riacho do Sangue, na Província do Ceará. Cresceu em clima de severa dignidade, respeito e religiosidade. Devido à sua prestimosa inteligência, inerente a todos os espíritos superiores, distinguiu-se nos estudos desde cedo, sendo sempre o 1o aluno de sua classe. Em 5 de fevereiro de 1851, quando contava com 19 anos de idade, transferiu-se para a Corte (atual Rio de Janeiro) para fazer seu curso médico. Nesta época seu pai, homem de bom coração havia perdido a sua fortuna e não pode ajudar seu filho financeiramente em seus estudos. Foi através de lutas, privações e renúncias aos prazeres ilusórios do mundo, que Bezerra conseguiu, em 1856, doutorar-se em Medicina.
Para custear seus estudos e a subsistência própria, Bezerra de Menezes lecionava. Numa ocasião em que se achavam totalmente esgotados os recursos, de par com a urgência de pagar o aluguel da casa e acudir a outras necessidades inadiáveis, reclinado em sua rede, sem grandes sobressaltos, mas seriamente preocupado com a solução do caso, dava tratos à imaginação, em procura dos meios com que sair da dificuldade, quando ouve bater à porta. Era um desconhecido, que vinha nominalmente procurá-lo, e que, depois, ajustando um certo número de lições de determinadas matérias, tira do bolso um maço de células e paga antecipadamente o preço convencionado, ficando igualmente combinado para o dia seguinte o início das aulas.
                             
Bezerra reluta em receber a importância adiantada. Por fim, lembrando-se de sua situação, resolve aceitá-la. Radiante com a inesperada e providencial visita, Bezerra de Menezes solveu os seus compromissos e ficou a esperar, no prazo estipulado, o novo aluno.
Mas nem no dia seguinte nem nunca mais lhe tornou este a aparecer. Foi, pois, uma visita mais misteriosa.
Intervenções da mesma natureza, posto que não revestidas de cunho misterioso idêntico, se haviam de reproduzir no curso de sua vida, quando, em mais de uma ocasião, faltando-lhe o necessário para as despesas indispensáveis, longe de se perturbar, sentava-se à mesa de trabalho e punha-se tranqüilamente a escrever. Aparecia-lhe sempre um consulente que, atendido, lhe deixava os recursos de que necessitava e que, com serena confiança na Providência Divina, tinha certeza de que lhe não faltariam.2
Casou-se em 6 de novembro de 1858, aos 27 anos, com D. Maria Cândida de Lacerda, pertencente a ilustre família. No fim de 4 anos, sua mulher desencarna, deixando-lhe dois filhos, um de 3 anos e outro de 1 ano. Este fato produziu em Bezerra um abalo físico e moral.
                                                                                         
Todas as glórias mundanas que havia conquistado tornaram-se aborrecidas. Não tinha mais prazer de ler e escrever, suas duas maiores distrações e nada encontrava que lhe fosse lenitivo a tamanha dor.
É porque Bezerra, quando na Faculdade, na convivência de seus colegas, na maioria ateus, esquecera-se da sua crença católica que não fora firmada em uma fé raciocinada. Apesar disso, continuava a crer em dois pontos da religião católica: a crença em Deus e a existência da alma.
Um dia, um amigo seu lhe trouxe um exemplar da Bíblia, traduzido pelo padre Pereira de Figueiredo. Bezerra tomou o livro sem o intuito de lê-lo, mas folheando-o começou a ler e esqueceu-se nesta tarefa. Leu toda a Bíblia e percebeu que algo de estranho se passava em seu interior. Quando acabou, tinha a necessidade de crer novamente, mas não nesta crença imposta à fé, mas numa outra firmada na razão e na consciência. Atirou-se então à leitura dos livros sagrados, com ardor e sede. Mas havia sempre uma falha a que seu espírito reclamava.
Começaram a aparecer as primeiras notas espíritas no Rio de Janeiro. E, apesar de ouvir sobre esta nova Doutrina, Bezerra repelia-a sem conhecê-la, pois temia que ela perturbasse a paz que lhe trouxera ao espírito a sua volta à religião.
Um dia, porém, seu colega Dr. Joaquim Carlos Travassos, tendo traduzido o Livro dos Espíritos de Allan Kardec, presenteou-o com este livro. E tal como acontecera com a Bíblia, prendeu-se neste livro, lendo-o todo. Operou-se nele um fenômeno estranho. Ele sabia que nunca havia lido qualquer obra espírita, no entanto, tudo o que lia não era novo para seu espírito. Ele sentia como se já tivesse lido e ouvido tudo aquilo. São as lembranças da alma.
Foi assim que Bezerra de Menezes tornou-se espírita.
                                                                    
                           

(FONTE: PORTAL DO ESPÍRITO) -Imagens:Google-
Pesquisa:Rodolfo Antonio de Gaspari -(Autor do Blog)-

O ESPIRITISMO E AS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

    

Espiritismo não é Umbanda - FREQÜENTEMENTE, AS PESSOAS MENOS AFEITAS AO ESTUDO, CONFUNDEM O ESPIRITISMO COM OUTROS SEGMENTOS RELIGIOSOS. ISTO GERA PRECONCEITO E ATITUDES NEGATIVAS PARA AMBOS OS LADOS. NADA MELHOR QUE ESCLARECER, ENTÃO, NOSSOS LEITORES, SOBRE ESTAS QUESTÕES. O QUE HÁ DE SIMILAR, POR EXEMPLO, ENTRE ESPIRITISMO E UMBANDA?
Com todo respeito que nos merecem todas as religiões que induzam à prática do bem, respondemos que não.
Religião científico-filosófica, o Espiritismo não pretende demolir aquelas que o precederam, antes reconhece a necessidade da existência delas para grande parte da Humanidade, cuja evolução se processa lenta, mas inexoravelmente.
Espiritismo e Umbanda ensinam a reencarnação e trabalham com a mediunidade. A primeira usa o pensamento; a segunda, a Natureza.
O Espiritismo veio quando chegaram os tempos, através dos Espíritos Superiores que foram apóstolos e discípulos de Jesus quando ele esteve na Terra e que voltaram, no século passado, transmitindo seus ensinamentos a Allan Kardec, que os codificou. Ele objetiva o progresso espiritual dos homens, com a implantação da fraternidade entre eles.
Umbanda é basicamente prática religiosa dos africanos bantos e sudaneses, trazidos para o Brasil como escravos. É o resultado do sincretismo com o Catolicismo, reunindo ainda folclore, superstições e crendices, sem doutrina codificada.
A tendência natural é o umbandista se tornar espírita, como aconteceu, por exemplo, em Goiânia, à antiga Tenda do Caminho, hoje Irradiação Espírita Cristã, com um admirável acervo de obras assistenciais.
O Espiritismo não adota em suas reuniões: paramentos ou quaisquer vestes especiais; vinho, cachaça, ou qualquer outra bebida alcoólica; incenso, mirra, fumo ou quaisquer outras substâncias que produzam fumaça; altares, imagens, andores e velas; hinos ou cantos em línguas mortas ou exóticas; danças ou procissões; atendimento a interesses materiais, terra-a-terra, mundanos; pagamento de qualquer espécie; talismãs, amuletos, orações miraculosas, bentinhos e escapulários; administração de sacramentos, concessão de indulgências, distribuição de títulos nobiliárquicos; horóscopos, cartomancia, quiromancia e astrologia; rituais e encenações extravagantes; promessas e despachos; riscar cruzes e pontos, praticar, enfim, a longa série de atos materiais oriundos de velhas e primitivas concepções religiosas.
O Espiritismo não tem profissionais. Só amadores. Gente que ama o que faz, buscando a fé com a razão e o servir ao próximo sem qualquer recompensa material.
O Espiritismo é para ser estudado, discutido e aplicado, visando a reforma intima do seu adepto.

               

Fonte : Revista Espírita Allan Kardec, edição 36. VEJA MAIS! -Imagens:Google-
Pesquisa para o Blog:Rodolfo Antonio de Gaspari-


O ESPIRITISMO NO MUNDO

      
Existe Espiritismo fora do Brasil? Sim, existe, é claro, embora que não conte com a mesma força que em nosso país. Mas, com muita alegria, ao longo destes seis anos frente ao Instituto De Divulgação Espírita André Luiz (Instituto André Luiz e Ideal André Luiz), tivemos o privilégio de entrar em contato com inúmeros irmãos e entidades internacionais, envolvidos com entusiasmo no projeto de criar, manter e ampliar casas espíritas nos lugares mais distantes do Planeta.
Dentre entre estes lugares, podemos citar: Bósnia (Movimento criado a partir de Embaixada de língua portuguesa, por funcionários espíritas), Canadá, Holanda, Suécia, Japão, Noruega, Itália, França, Venezuela, Argentina e Estados Unidos
. Nestes países, assim como em muitos outros, o Espiritismo começa a andar, lenta, porém firmemente e sempre mantendo, para alegria nossa, fidelidade aos ensinamentos repassados pelos Espíritos Codificadores ao mestre Allan Kardec.
Nos Estados Unidos, porém, é onde o Espiritismo caminha com maior vigor e rapidez. Vejam na entrevista abaixo, um panorama do Espiritismo norte-americano:
P: - Quantos grupos espíritas existem nos Estados Unidos da América do Norte?
R: - Contam-se 50 grupos, dentre os quais 17 estão legalizados e 12 estão afiliados ao Conselho Espírita.
P: - Como se organiza, nos EUA, o movimento espírita?
R: - Como o movimento ainda é jovem e está em organização, os centros espíritas afiliam-se diretamente ao Conselho Espírita, com sede em Washington. Na Flórida existe uma Federação Espírita, anterior à criação do próprio Conselho. Lá os grupos podem se afiliar também àquela Instituição, que por sua vez, também é adesa ao Conselho.
P: - Esses grupos compreendem a importância de Allan Kardec?
R: - Sim, esses grupos estão conscientes a respeito da codificação do Espiritismo e procuram pautar suas atividades nos princípios básicos compilados por Allan Kardec, com base nos ensinos da espiritualidade superior.
                      

Fonte: Site O Mensageiro, entrevista de Carlos Campetti.
Pesquisa:Rodolfo Antonio de Gaspari -Imagens:Google-

ESPIRITISMO OU ESPIRITUALISMO?

       

Esta questão, que muitas vezes confunde inclusive aos espíritas, é respondida aqui pelo próprio Allan Kardec e inserido no Opúsculo " O que é o Espiritismo":
A. K. — De há muito tem já a palavra espiritualista uma acepção bem determinada; é a Academia que no-la dá: Espiritualista, aquele ou aquela pessoa cuja doutrina é oposta ao materialismo.
Todas as religiões são necessariamente fundadas sobre o espiritualismo. Aquele que crê que em nós existe outra coisa, além da matéria, é espiritualista, o que não implica a crença nos Espíritos e nas suas manifestações. Como o podereis distinguir daquele que tem esta crença? Ver-vos-eis obrigado a servir-vos de uma perífrase e dizer: É um espiritualista que crê ou não crê nos Espíritos.
Para as novas coisas são necessários termos novos, quando se quer evitar equívocos. Se eu tivesse dado à minha Revista (Rèvue Spirite - nota nossa), a qualificação de espiritualista, não lhe teria especificado o objeto, porque, sem desmentir-lhe o título, bem poderia nada dizer nela sobre os Espíritos, e até combatê-los.
Já há algum tempo, li num jornal, a propósito de uma obra filosófica, um artigo em que se dizia tê-la o autor escrito do ponto de vista espiritualista; ora, os partidários dos Espíritos ficariam singularmente desapontados se, confiantes nessa indicação, acreditassem encontrar alguma concordância entre o que ela ensina e as idéias por eles admitidas.
Se adotei os termos espírita, espiritismo, é porque eles exprimem, sem equívoco, as idéias relativas aos Espíritos.
Todo espírita é necessariamente espiritualista, mas nem todos os espiritualistas são espíritas. (Grifos nossos - Instituto André Luiz)
Ainda que os Espíritos fossem uma quimera, havia utilidade em adotar termos especiais para designar o que a eles se refere; porque as falsas idéias, como as verdadeiras, devem ser expressas por termos próprios.
As palavras espiritualismo e espiritualista são inglesas, e têm sido empregadas nos Estados Unidos desde que começaram a surgir as manifestações dos Espíritos; no começo e por algum tempo, também delas se serviram na França; logo, porém, que apareceram os termos espírita, espiritismo, compreendeu-se a sua utilidade, e foram imediatamente aceitos pelo público.
Hoje, seu uso está tão generalizado que os próprios adversários, aqueles que no princípio os classificavam de barbarismos, não empregam outros. Os sermões e as pastorais que fulminam o Espiritismo e os espíritas viriam produzir enorme confusão, se fossem dirigidos ao espiritualismo e aos espiritualistas.
Bárbaros ou não, esses termos estão hoje incluídos na língua usual e em todas as línguas da Europa; são os únicos empregados em todas as publicações, favoráveis ou contrárias, feitas em todos os países. Eles ocupam o vértice da coluna da nomenclatura da nova ciência; para exprimir os fenômenos especiais dessa ciência, tínhamos necessidade de termos especiais; o Espiritismo hoje possui a sua nomenclatura, tal como a Química.
As palavras espiritualismo e espiritualista, aplicadas às manifestações dos Espíritos, não são hoje mais empregadas senão pelos adeptos da escola americana.

                                      

Fonte:Google-Espirtismo-Im agens:Google-
Pesquisa:Rodolfo Antonio de Gaspari

MESAS GIRANTES -PRIMEIRAS OBSERVAÇÕES

                                                                    
               
Estudo sobre as mesas girantes
Segundo os biógrafos, Allan Kardec foi convidado por Fortier, um amigo estudioso das teorias de Mesmer, a verificar o fenômeno das mesas girantes com a disposição de observar e analisar os fenômenos que despertavam curiosidade no século XIX.
As primeiras manifestações tidas como mediúnicas aconteceram por meio de mesas se levantando e batendo, com um dos pés, um número determinado de pancadas e respondendo, desse modo, sim ou não, segundo fora convencionado, a uma questão proposta.
Kardec, em analisando esses fenômenos, concluiu que não havia nada de convincente neste método para os céticos, porque se podia acreditar num efeito da eletricidade, cujas propriedades eram pouco conhecidas pela ciência de então. Foram então utilizados métodos para se obter respostas mais desenvolvidas por meio das letras do alfabeto: o objeto móvel, batendo um número de vezes corresponderia ao número de ordem de cada letra, chegando, assim, a formular palavras e frases respondendo às perguntas propostas.
Kardec concluiu que a precisão das respostas e sua correlação com a pergunta não poderiam ser atribuídas ao acaso. O ser misterioso que assim respondia, quando interrogado sobre sua natureza, declarou que era um espírito ou gênio, deu o seu nome e forneceu diversas informações a seu respeito.

Primeiras observações
A médium Eusápia, num experimento controlado por Alexandre Aksakof em 1892.
Segundo alguns seguidores da doutrina espírita, os fenômenos mediúnicos seriam universais e teriam sempre existido, inclusive com fartos relatos na Bíblia, mas os espíritas e muitos outros defensores da explicação mediúnica para os chamados "fenômenos sobrenaturais" ou "paranormais" adotam a data de 31 de março de 1848 como o marco inicial das modernas manifestações mediúnicas, alegadamente mais ostensivas e frequentes do que jamais ocorrera, o que levou muitos pesquisadores a se debruçarem sobre tais fenômenos. Afirmam, contudo, que acontecimentos envolvendo espíritos (pessoas que já morreram) existem desde os primórdios da humanidade.[carece de fontes?]
Entre outros, citam como exemplo os comentários de Platão ao falar sobre o dáimon ou gênio que acompanharia Sócrates; a proibição de Moisés à prática da "consulta aos mortos", que seria uma evidência da crença judaica nessa possibilidade, já que não se interdita algo irrealizável; e a comunicação de Jesus com Moisés e Elias no Monte Tabor, citada em Mt, 17, 1-9.

                                                                                     

Fonte:Wikipédia, A Enciclopédia Livre-Google-
Pesquisa:Rodolfo Antonio de Gaspari

O ESPIRITISMO OU A DOUTRINA ESPÍRITA

              
A Doutrina Espírita ou espiritismo, segundo a definição de seu codificador, o pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (que adotou o pseudônimo Allan Kardec) é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.   Nascida no século XIX, no dia 18 de Abril de 1857, com a publicação d'O Livro dos Espíritos, se estruturou a partir de diálogos estabelecidos entre o que ele e muitos pesquisadores da época defendiam tratar-se de espíritos de pessoas falecidas a manifestarem-se por meio de médiuns.
Caracteriza-se pelo ideal de compreensão da realidade mediante a integração entre as três formas clássicas de conhecimento, que seriam a ciência, a filosofia e a moral. Segundo Rivail, cada uma delas, tomada isoladamente, tende a conduzir a excessos de ceticismo, negação ou fanatismo.[carece de fontes?] A doutrina espírita se propõe, assim, a estabelecer um diálogo entre as três, visando à obtenção de uma forma original, a um só tempo mais abrangente e profunda, de se compreender a realidade.
A sua base doutrinária está contida n'O Livro dos Espíritos, primeira das chamadas obras básicas escritas por Rivail sob o pseudônimo Allan Kardec. Nesse livro, consta o resultado preliminar dos diálogos estabelecidos por ele em diversas reuniões mediúnicas com o que seriam espíritos denominados desencarnados (sem o corpo material). A obra é dividida em 1018 tópicos no estilo pergunta–resposta, ordenados didaticamente pelo pedagogo. As questões levantadas em O Livro dos Espíritos serviram como base para os demais livros que compõem a Codificação espírita.
Cabe ressaltar que as doutrinas afro-descendentes como a Umbanda e o Candomblé, o Esoterismo, a Cartomancia, dentre outros, não fazem parte do Espiritismo (ou Doutrina Espírita), conforme comunmente se pensa. Desta forma, o termo popularmente criado Kardecismo, que sugere a existência de diferentes tipos de Espiritismo, é equivocado.
Segundo muitos de seus estudiosos, a doutrina espírita é cristã, apesar de suas concepções teológicas bem diferenciadas no que diz respeito a conceitos como divindade, natureza humana, salvação, graça e destino. Para os espíritas (nome dado aos seguidores do Espiritismo), Jesus Cristo se trata do espírito mais elevado a já ter encarnado na Terrabem como o modelo de conduta para o auto-aperfeiçoamento humano, tendo provado, pela prática da caridade absoluta e pela sua própria encarnação, que o homem pode suportar as provas necessárias para a sua elevação espiritual.
                                
(Fonte: Wikipédia -A Enciclopédia Livre-Google-)-Pesquisa:Rodolfo Antonio de Gaspari-

A DOUTRINA ESPÍRITA

                        RESUMO
                                            
No entanto, grande parte da força do Espiritismo deve-se à formulação dum corpo de doutrina, ou seja, a parte filosófica, a parte científica e a parte moral.
A obra dos Espiritistas é, portanto, o resumo dos ensinamentos dos Espíritos, recolhidos por um número considerável de grupos espalhados sobre todos os pontos da Terra. Eles fizeram o Espiritismo descer das alturas abstratas e tornar-se simples, popular e acessível a todos, demonstrando a persistência da vida além da morte, trazendo a esperança, o conforto e a luz para aqueles que sofrem.
No livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec publicou uma mensagem que afirmou ser um resumo do verdadeiro caráter do Espiritismo, mensagem esta que foi psicografada por um de seus médiuns, e tevecomoassinatura o nome de O Espírito de Verdade:
 
“Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos Céus, qual imenso exército que se movimenta ao receber as ordens do seu comando, espalham-se por toda a superfície da Terra e, semelhantes a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos.
Eu vos digo, em verdade, que são chegados os tempos em que todas as coisas hão de ser restabelecidas no seu verdadeiro sentido, para dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.
As grandes vozes do Céu ressoam como sons de trombetas, e os cânticos dos anjos se lhes associam. Nós vos convidamos, a vós homens, para o divino concerto. Tomai da lira, fazei uníssonas vossas vozes, e que, num hino sagrado, elas se estendam e repercutam de um extremo a outro do Universo.
Homens, irmãos a quem amamos, aqui estamos junto de vós. Amai-vos, também, uns aos outros e dizei do fundo do coração, fazendo as vontades do Pai, que está no Céu: Senhor! Senhor!... e podereis entrar no reino dos Céus.”
                            
(Fonte:Wikipédia-A Enciclopédia Livre-Google-)-Pesquisa:Rodolfo Antonio de Gaspari

OS PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍIRITA

      Allan Kardec, em "Obras Póstumas", propõe que o espiritismo seja uma doutrina natural, passível de ser interpretada ou não como religião pelos homens, isto é, capaz de colocar o homem – ou o espírito – diretamente em relação com Deus.Para efeitos didáticos, os princípios foram situados na parte superior deste artigo por serem objeto de maior interesse ao público em geral que a história do espiritismo. Além disso, alguns leitores não visualizam o artigo inteiro e podem ter uma impressão completamente equivocada do termo, dada a peculiaridade de sua história. O termo sendo referenciado pela comunidade que o integra, deve ser evidenciado por sua essência e não pelas curiosidades (que nao são poucas!), pois seria uma abordagem leviana e frívola. A doutrina espírita, de modo geral, fundamenta-se nos seguintes pontos: Na existência e unicidade de Deus, desconstruindo o dogma da Santíssima Trindade. Na existência e imortalidade do espírito, compreendido como individualidade inteligente da Criação Divina. Na defesa da reencarnação como o mecanismo natural de aperfeiçoamento dos espíritos. No conceito de criação igualitária de todos os espíritos, "simples e ignorantes" em sua origem, e destinados invariavelmente à perfeição, com aptidões idênticas para o bem ou para o mal, dado o livre-arbítrio. Na possibilidade de comunicação entre os espíritos encarnados ("vivos") e os espíritos desencarnados ("mortos"), por meio da mediunidade. Na Lei de Causa e Efeito, compreendida como mecanismo de retribuição ética universal a todos os espíritos, segundo a qual nossa condição é resultado de nossos atos passados. Na pluralidade dos mundos habitados, a ideia de que a Terra não é o único planeta com vida inteligente no universo. Além disso, podem-se citar como características secundárias:a noção de continuidade da responsabilidade individual por toda a existência do Espírito. Progressividade do Espírito dentro do processo evolutivo em todos os níveis da natureza. Volta do Espírito à matéria (reencarnação) tantas vezes quantas necessárias para alcançar a perfeição. Os espíritas não crêem na metempsicose. Ausência total de hierarquia sacerdotal. Abnegação na prática do bem, ou seja, não se deve cobrar pela prática da caridade nem o fazer visando a segundas intenções. Uso de terminologia e conceitos próprios, como, por exemplo, perispírito, Lei de Causa e Efeito, médium, Centro Espírita. Total ausência de culto a imagens, altares, etc. Ausência de rituais institucionalizados, a exemplo de batismo, culto ou cerimônia para oficializar casamento. Incentivo ao respeito para com todas as religiões e opiniões. Embora a Doutrina Espírita não seja oriunda do Brasil, este é o país que possui a maior quantidade de adeptos.[5] A Federação Espírita Brasileira, que integra o Conselho Espirita Internacional, é a principal entidade divulgadora da Doutrina Espírita no Brasil. Outra organização de vulto é a Confederação Espírita Pan-Americana. Esta última não concebe o espiritismo como religião, centrando-se apenas nos seus aspectos filosóficos e científicos.
(Fonte:Wikipédia-A Enciclopédia Livre-Google-) -Pesquisa:Rodolfo Antonio de Gaspari-